sábado, 1 de dezembro de 2012


Como registrar o bebê

Preciso fazer o registro logo que o bebê nascer?

A Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada em 1959 pela ONU, diz que toda criança tem direito a um nome desde o nascimento, e a lei brasileira dá várias facilidades para que os pais cumpram essa obrigação com rapidez. Afinal, sem um nome e uma certidão de nascimento é como se a pessoa não existisse aos olhos do Estado. Por isso, faça o registro logo que o bebê nascer, na primeira semana de vida. 

O procedimento é gratuito e deve ser feito no cartório de registro civil cuja jurisdição abranja a maternidade ou a residência dos pais. Pergunte no hospital onde o bebê nasceu onde o registro deve ser feito. Às vezes há plantonista do cartório na própria maternidade, e a certidão pode ser tirada lá mesmo. 

O horário de funcionamento dos cartórios varia em cada cidade, mas normalmente os cartórios abrem de segunda a sexta em horário comercial, e aos sábados pela manhã. 

O que é preciso levar para fazer o registro?

O documento básico a ter em mãos para o registro é a Declaração de Nascido Vivo (DNV), que deve ser expedida pela maternidade ou hospital que realizou o parto. Ali constam as informações que aparecerão na futura certidão, como o local e horário do nascimento. Também serão necessários documentos de identidade dos pais. Veja quem precisa comparecer e com que documentos caso a caso: 

• Pais casados: Basta a presença do pai ou da mãe, com documento de identidade e certidão de casamento, além da Declaração de Nascido Vivo. Não é preciso levar o bebê para mostrá-lo ao oficial, mas não há inconveniente em fazê-lo – alguns cartórios oferecem até fraldário para os usuários. 

• Pais não casados: O homem pode fazer o registro munido do seu documento pessoal e do documento da mãe da criança, além da DNV. Em caso de o pai estar ausente, ele pode reconhecer a paternidade por meio de uma declaração com firma reconhecida, ou concedendo procuração específica e registrada em cartório para que se faça o registro. Até 1997, a lei exigia que pai e mãe comparecessem ao cartório quando não eram casados. 

• Mãe solteira: A mãe deve comparecer ao cartório com a DNV e documentos de identidade. Se não estiver acompanhada do pai da criança e não trouxer uma declaração de reconhecimento da paternidade, será orientada no cartório a declarar quem é o suposto pai, que então será chamado pela Justiça – se houver dúvidas, ela pode até apontar mais de um homem. 

Se a mulher preferir não identificar o pai, só o nome dela constará na certidão de nascimento, com a paternidade em branco (sem expressões como "pai ignorado"). A qualquer momento, a mulher pode decidir indicar o pai da criança, e após investigação de paternidade e comprovação judicial o registro será refeito constando o nome dele. 

• Mãe menor de 16 anos: A mãe precisa comparecer ao cartório acompanhada de um responsável (o avô da criança, por exemplo). Ainda assim, a jovem pode ser orientada a assinar um termo de ciência do registro, para evitar uma contestação depois que ela atingir a maioridade. 

• Filhos de brasileiros nascidos no exterior: Podem ser registrados no consulado mais próximo, mas o registro será transferido para o 1o Ofício do Registro Civil da cidade de residência (ou do Distrito Federal, caso não haja domicílio conhecido no Brasil). 

• Parto em casa (sem Declaração de Nascido Vivo): Será preciso levar duas testemunhas ao cartório, entre elas a parteira, se houver. A lei autoriza até mesmo que o oficial vá à casa do recém-nascido comprovar sua existência. Outra possibilidade é que o Ministério Público ou a Justiça sejam acionados para comprovar o nascimento nessas circunstâncias. 

• Impossibilidade de os pais comparecerem ao cartório: Em casos excepcionais, o registro pode ser feito por uma procuração específica, na qual conste o nome dos pais e do recém-nascido. O impedimento do pai e da mãe precisa ser comprovado, e o registro pode ser feito por um parente maior de idade, por um administrador hospitalar ou uma "pessoa idônea" que tenha assistido o parto, segundo a minuciosa lei federal 6.015, que regulamenta até mesmo o registro de crianças abandonadas (devem ser registradas por quem encontra ou cuida, respeitados os prazos legais) e de índios não-integrados (os únicos dispensados do registro civil). 

O que acontece se eu não registrar o bebê logo que ele nascer?

A lei estabelece um prazo de 15 dias para o registro, ou três meses e meio quando o cartório fica a mais de 30 quilômetros do local de nascimento. No caso de a mãe ser a responsável única pelo registro, o prazo é de 45 dias, para contar o repouso após o parto. Desde 2001, porém, não existe mais multa para quem descumpre o prazo. A única diferença é que, depois do tempo previsto na lei, só é possível realizá-lo no cartório relativo à residência dos pais, e não mais nos arredores de maternidade. 

Antigamente também era preciso autorização judicial para realizar registro fora do prazo. Hoje, isso só é obrigatório quando a criança tem mais de 12 anos, mas mesmo abaixo dessa idade o oficial do registro pode encaminhar o caso para o juiz-corregedor, especialmente se houver dúvida quanto à origem da criança. 

"Essa é uma precaução dos cartórios para evitar a adoção à brasileira, quando a criança simplesmente é dada pela mãe depois do parto", diz o oficial de registro Luiz Fernando Matheus, responsável pelo 40o Cartório do Registro Civil de São Paulo, na Vila Brasilândia, e também diretor da Arpen-SP (Associação dos Registradores das Pessoas Naturais do Estado de São Paulo). 

Quando o caso é remetido a um juiz, o registro pode demorar entre 30 e 90 dias. "Imagine uma criança que está com 10 anos de idade e nunca foi registrada. Sem certidão de nascimento uma criança não consegue fazer nada, nunca estudou, nunca foi atendida num hospital", diz Matheus. 

Sono no primeiro trimestre da gravidez

A maioria das mulheres tem dificuldade para dormir em algum momento da gravidez. Saiba o que esperar no primeiro trimestre da gestação, e entenda os motivos das mudanças.

Sonecas e cochilos inesperados

No comecinho da gravidez, é bem provável que você passe o dia com sono. A repentina necessidade de uma soneca é provocada pelo aumento nos níveis de progesterona, fenômeno normal na gestação. Esse hormônio feminino ajuda a controlar seu ciclo reprodutivo. A presença da progesterona pode transformar um dia normal de trabalho numa verdadeira maratona; talvez você fique tão exausta que ache até que está prestes a pegar uma gripe. 

O paradoxal é que, apesar de a progesterona fazer você ficar morrendo de sono durante o dia, à noite o hormônio atrapalha seu sono, o que por sua vez faz você ficar ainda mais sonolenta no dia seguinte. Infelizmente, não há muita saída para esse círculo vicioso. O jeito é descansar o máximo que puder, mesmo que não dê para dormir. E aproveitar qualquer oportunidade para tirar aquela tão sonhada sonequinha da tarde.

Dificuldade de arranjar posição confortável na cama

Seus seios doloridos podem dificultar a tarefa de achar uma boa posição para dormir, principalmente se você estiver acostumada a deitar de bruços. Dormir com um sutiã confortável pode trazer algum alívio. 
O primeiro trimestre é o momento ideal para você ir se acostumando a dormir do lado esquerdo. Essa posição melhora o fluxo de sangue e de nutrientes para o bebê e para o útero, e ajuda os rins a se livrarem das toxinas e do líquido que se acumulam no corpo. Quanto mais rápido você se acostumar a dormir nessa posição, melhor você vai dormir quando sua barriga começar a crescer. 

Como é possível que ainda durante a gravidez você comece a roncar (sim, é verdade), talvez seja o caso de pensar em trocar de lugar na cama com seu companheiro -- para você ficar virada para o lado de fora da cama quando estiver deitada do lado esquerdo e, se possível, ficar mais perto do banheiro.

Vontade constante de fazer xixi

Outra coisa que sabota o seu sono é o crescimento do útero, que pressiona sua bexiga e obriga você a ir se arrastando ao banheiro inúmeras vezes no meio da noite. Experimente reduzir a ingestão de líquidos à noite -- mas não se esqueça de tomar bastante água durante o dia.

É só uma fase -- vai melhorar!

Se de repente você ficar presa no círculo vicioso de noites em claro e dias caindo de sono, lembre que isso acontece com quase todas as grávidas. Explique para todo mundo que você precisa dormir e durma -- nem que seja só aquele cochilo gostoso de depois do almoço nos fins de semana. 

É normal que os três primeiros meses da gravidez sejam os mais cansativos para você, mesmo não havendo ainda barriga para carregar. Escute os sinais que seu corpo lhe dá e pegue leve sempre que puder. 

Também podem atrapalhar seu sono no primeiro trimestre: os enjôos, os sonhos esquisitos e a fome. É bem comum ter de fazer um lanchinho no meio da madrugada. Não tente enganar o estômago: levante e coma alguma coisa leve. Você vai se sentir bem melhor e -- tomara -- conseguirá dormir um pouco.
Leite empedrado o que fazer?

Para dissolver o leite empedrado, é importante saber a sua causa, mas a solução imediata está no esvaziamento das mamas. 
  • Para começar coloque compressas frias sobre as mamas inchadas, para diminuir a produção de leite. Coloque sobre as mamas uma fralda com gelo e a cada duas horas em casos mais graves, e por um período máximo 15 minutos. 
  • Faça massagens circulares nos intervalos das compressas.
  • Utilize bombas de extração de leite ou as mãos par retirar o leite em excesso após as mamadas. A continuação da amamentação faz com que o ingurgitamento desapareça naturalmente.
A regulação da quantidade de leite produzido e volume de leite consumido pelo bebê vai sendo feita com o tempo, mas o ingurgitamento acontece frequentemente enquanto não ocorre essa regulação.

O primeiro banho do bebê
Esse momento é cheio de tensão para os pais, principalmente, os de primeira viagem. Leia abaixo um passo-a-passo para essa ocasião
Toalha, sabonete neutro glicerinado, fralda, pomada contra assaduras, algodão, álcool 70% para o curativo do coto umbilical e a roupinha. Esses são os itens que os pais precisam ter à disposição na hora de dar o primeiro banho no bebê em casa. No entanto, para evitar acidentes, é essencial conferir se está tudo à mão. "Essa dica é importante porque não se deve perder a atenção na criança nem por um segundo", explica a pediatra Carolina Ignez Maier Guedes, voluntária do Hospital das Clínicas de Curitiba. "Imprevistos acontecem na maioria das vezes por breves descuidos." Organize todo o material e coloque o pequeno próximo à banheira, que deve ser de uso exclusivo dele. O local escolhido para banhá-lo não deve ter correntes de ar. Além disso, é importante não sair com ele para ambientes externos logo após o banho a fim de evitar choques térmicos.

Temperatura da água
A água para o banho do bebê deve estar morna, entre 34 e 38 ºC. "Para checar sua temperatura, basta o pai ou a mãe experimentá-la com o antebraço e verificar se está agradável", ensina o pediatra Vitor Costa Palazzo, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba. O melhor horário para dar o banho é entre as 12 e 15 horas, principalmente em lugares mais frios.
Como curar umbigo

Para curar o umbigo de bebê você precisará higienizá-lo, veja o passo a passo de como curar o umbigo do bebê.

- Faça uma higienização perfeita do local, diariamente até o coto umbilical secar e cair: Sempre que trocar a fralda e der banho faça assim: com uma haste de algodão embebida em álcool a 70% (vendido em drogarias) limpe a raiz do coto e em sua volta. Repita a limpeza até que a última haste esteja limpa.
- Não tente tirar o coto, ele cairá sozinho.
- Mantenha a região sempre seca, para evitar contaminações com bactérias.
- Ao formar a cicatriz após o coto ter caído, continue limpando-a.
- Jamais enfaixe a região, pois essa deve ficar arejada. NUNCA coloque moedas para evitar que o umbigo fique saltado. Isso era costume há 40 anos, mas não deve ser feito, pois não tem fundamento e ainda pode contaminar a região umbilical.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Pré-natal com mais exames da tireoide

Mesmo mulheres que nunca tiveram problemas na tireoide podem tê-los durante a gestação que, se não controlados, poderão desencadear consequências negativas.

Toda mulher que está grávida ou pretende engravidar sabe da grande importância de se realizar as consultas de pré-natal para o melhor desenvolvimento da gestação. Os médicos estão querendo incluir entre os exames fundamentais o da glândula tireoide.
Para que fique claro: a glândula da tireoide é essencial, pois regula o nosso metabolismo através de hormônios. E na gravidez não é diferente. É responsável pelo crescimento e desenvolvimento do feto no útero, principalmente nos três primeiros meses.
O endocrinologista, Dr. Alex Carvalho Leite, do hospital São Luiz, em São Paulo, explica que apesar de não ser um consenso entre os obstetras, o exame para o controle na tireoide deveria ser feito, a princípio, a cada quatro ou seis semanas.
Mesmo quem nunca teve problemas de tireoide na vida durante a gravidez pode apresentar, já que a placenta produz em grande quantidade o hormônio estradiol que pode desregular os níveis de hormônio da glândula.
Segundo um estudo realizado pela George Washington University School of Medicine and Health Sciences, nos Estados Unidos, se a glândula tireoide está desregulada durante a gravidez, pode haver um aumento do risco da mulher ter um aborto ou um parto prematuro.
O exame da tireoide é feito retirando-se um pouco de sangue da mulher grávida. Problemas na tireoide devem ser detectados ainda no primeiro trimestre para que não ocorram danos no desenvolvimento cerebral do feto. Será o seu médico quem indicará o melhor tratamento. Normalmente é a reposição do hormônio que o organismo deixa de produzir. E todas as mulheres (as que já tinham alteração na tireoide, as que não tinham ou tiveram durante a gravidez) devem ficar atentas e fazer um controle por pelo menos um ano após o parto.
Bruno Rodrigues

Gestante pode pintar o cabelo?

Tintura na gestação: pode ou não pode?
Um dos assuntos mais controversos entre as mulheres envolve o uso ou não de tintura ou qualquer outro produto químico nos cabelos durante o período de gravidez. Será que vai fazer algum mal para o bebê que está dentro da barriga? Qual conseqüência pode trazer o uso da tintura durante a gestação?
As tinturas, principalmente as mais antigas, alisamentos ou permanentes contêm muitas substâncias que são absorvidas pelo couro cabeludo (entre as quais a amônia, o benzeno ou formol), região bastante vascularizada, que chegam até o bebê e podem prejudicá-lo.
Porém, há divergências entre os especialistas quanto ao uso de produtos químicos durante a gestação. Uns reprovam, outros minimizam. No entanto, boa parte dos profissionais recomenda o uso de tinturas somente após o terceiro ou quarto mês de gestação, período em que as chances de más-formações diminuem. Muitos nem sequer recomendam o uso de produtos químicos nos cabelos em qualquer época da gestação.
Há ainda médicos que indicam o uso de produtos naturais, como a henna ou a tintura que não é feita na raiz dos cabelos, como mechas e reflexos, que é aplicado com uma touca, protegendo o couro cabeludo dos produtos químicos.
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a médica Robertha Nakamura condena o uso de produtos químicos no período de gestação, embora saliente não existir provas concretas de que a tintura tem efeito direto na gravidez. Nakamura acrescenta que há poucos estudos nessa área que possam evidenciar um possível dano ao feto, principalmente no início da gestação.
Polêmico, o uso de produtos químicos na gravidez deve ser visto com cautela pelas mamães. Não há ainda comprovada uma quantidade mínima de produto químico que possa ser usada sem que prejudique a saúde do bebê em formação.
Como todo cuidado é pouco, evite a realização de tintura agressiva, alisamento ou qualquer outro uso de produto químico nos cabelos durante a gravidez, principalmente nos primeiros meses.
Por ser uma questão de opiniões diversas e contraditórias, o ideal é que você, mamãe, consulte o seu médico de confiança e peça para que dê informações sobre o uso de produtos químicos durante a gravidez.
Lembre-se sempre que melhor do que ficar bonita é cuidar para que o bebê que está se formando dentro da sua barriga nasça com a maior saúde do mundo.
Dicas
Antes de engravidar, informe-se com o médico sobre os produtos que usa cotidianamente vão poder ser usados durante a gravidez.
Tente seguir tudo o que seu médico te orientar, não se deixando levar pelo que sua amiga falou para fazer.
Nove meses não são uma eternidade, passam rápido! Embora não haja uma relação direta entre tintura e malefícios na gestação, profissionais de dermatologia reprovam tinturas nesta fase.
Fonte:Bruno Rodrigues